Again, new? Etc...
Além do combinado, qualquer desculpa vale...
Saio feito gato a Noite, e o que encontro são disfarces...
Pessoas vão revirando o meu passado, sem querer talvez...
Descomplico o fim e peco por achar os mesmos erros, em quem?
Em mim mesmo again.
Desse mundo abstrato sobra uma ilusão descomedida, infinda e
diária de hotel suburbano...
A chuva encharca de memórias, congestiona as vias, todas...
Nada novo, bom que ainda suspiro com a voz de Garrel e vejo os clipes dos 80 como sempre...
Bom que ainda rio das mazelas de alguns humanos e
vibro com o telefonema inesperado da tarde lavada...
New? Sons imaginários…Pet Shop Boys me viciaram novamente
Na lua de ontem, a química questionada, mania de tanta coisa.
Olho ao redor, encaro crise de conteúdo,
Dizem que a pressa fez amizade com a perfeição...
Mais uma vez, mando notícias quando puder, sobre mim, etc...
Quero ocupar aquele antigo quarto vago... “Take a chance on me”...
Músicas invadem o meu hoje… Maldita hora? É que olhei fotos antigas e constatei
enfim...
Tento não reviver, mas seria bom apagar umas coisinhas...
...e não virar gato pela noite
A frase do dia foi dita por autor desconhecido... Nada feito então...
Recorro ao acaso, corro do planejado sou geminiano, fato
Again, new? Etc...
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não use-o comercialmente
- Não crie obras derivadas dele