Na ambição por uma conversa que se esbarra
Com a abertura subjetiva que se deseja
Com o clamor em profusão que se almeja
Entrego minha alma aos solos de uma guitarra
Sou criatura insatisfeita com o sono humano
E eternamente sono humano, que surreal!
Não entendo pra quê o contar dos anos
Pois anos sonhando, nos deixa imortal!
E que não se vê que se sonha,
Pois é tão vívido como um pesadelo
No leito de uma mãe tristonha
Curvou-se a trajetória de um modelo
Meu peito está em eternas labaredas
Se eu dissesse a minha verdade sentimental
Iriam ouvir o sino flamejante do meu centro.
E percebem? Eu choro, quero que você entenda
Em cunho incontestável jazem minhas lágrimas de sal
E junto com eles vai o meu eterno grito, de dentro.
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