Aqueles que as perseguem, e biólogos não são,
Nós olhamos com assombro
(Mas as borboletas não.)
Aqueles que anseiam soprar dente-de-leão,
Não são vento nem criança:
Não tiveram uma infância
E hoje perdem a razão
E o que se diz então
Dos que estavam caminhando
Mas pararam pra ver flores...
E botânicos não são!
Não tem pressa ou precisão?
Coitados são os doidos
Que olham pro céu e pro ar!
Não são climatologistas,
Astrônomos, cientistas...
O que tem tanto pra olhar?
E aqueles perigosos
Que nunca te viram antes
E já vem dando bom dia,
Sorrindo a todo instante?
Que nem políticos são,
E nem querem vender nada,
Não são da televisão,
Nem palhaços! Há coisa errada...
O que há com essa gente?
Essa minoria louca?
Se assombram de repente!
E assombram-nos, assustam-nos,
Fazem-nos abrir a boca...
Eu é que pergunto! O que há com essa maioria de gente ocupada que pensa igual meu eu-lírico fictício (Sarcásticamente fictício por sinal!)
Ei, pessoas contemplativas: NÃO SE ENVERGONHEM DE CONTEMPLAR!!!
A criação de Deus! Não tem GRAÇA em se conformar!
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