Noite enluarada (soneto)

Noite enluarada (soneto)

 
 
O meu rosto pranteado pela paixão
Sentiu rolar uma lágrima de dor,
E sob a luz prateada do luar
Te vi partindo sem se quer me avisar.
 
Vejo-te seguindo numa estrada infinita
Onde você se perde diante do meu olhar
No meu peito o coração geme e se agita
Dolorido, angustiado e roxo de chorar.
 
O teu nome em desespero eu proclamo
Minha boca ainda diz; volte eu ti amo!.
Mas você longe não pode me ouvir.
 
A separação é matadeira e cruel
A saudade voraz não me deixa esquecer
Daquela noite enluarada que você me renegou.

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