Maré de amor.

Aqui neste lugar sua presença é melodia.
Barulhos de vozes, buzinas, pessoas desaparecem.
Seus olhos nos meus, são a própria paz.
Impossível não querer vivê-la.
Todos se curvam, Ramsés, Romeu, Lancelot, eu.
Procuro explicação, procuro compreender.
A tamanha generosidade que Deus tem por você.
Quando juntou os olhos de Ísis.
A pele de Afrodite.
A voz de sereia.
O sorriso de Helena.
Na mais perfeita harmonia.
Resumir-te é um sacrilégio, um ato impensado.
Por isso que roubas meu vocabulário.
E só o que posso dizer, é que amo.
Apenas amo.

 

Carlos Eduardo Fajardo
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