Sou eu quem uno os mais distantes laços
Dos sonhos tidos na frugal penumbra.
Sou eu quem grito! Realizo e faço
Da grande meta a mais ferrenha luta!
Me vejo andando pela noite afora.
Ecôo e luto pela reconquista
Dos dias calmos pelo alvor da flora,
Do amor que reina a se perder de vista...
- Lute comigo, coração ferido!
Não bata à toa, seja carinhoso,
Não trema agora, seja corajoso;
Amor e medo não caminham juntos:
O medo teme a idéia do conjunto,
O amor é igual, porém é mais teimoso...
Contra o dragão do medo, nada como um coração valente...São Paulo
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença