Quando vi rubor naquela face,
Causou-me imensa satisfação.
Nela a inocência transparece,
E junto com ela a emoção.
Meu corpo tremeu e um suspiro
Veio do fundo do meu ser
O que vi tirou-me o ar que respiro
É porque vi um anjo, quero crer!
A inocência ainda existe,
Assim como a esperança.
Feliz de quem no amor persiste
Porque tem dentro de si uma criança.
Naquela face sem mácula
De sorriso angelical,
Não tem a expressão que macula
Por conhecer o pecado original.
Ó inocente que me causa espanto!
Não quero mancha-la com meus pensamentos,
Penso que estou vivendo um momento santo,
Colocando-te entre as estrelas no firmamento.
Vai longe o tempo da inocência, vai longe o tempo do pudor e mais o respeito. Tantos valores em extinção, até o bastião que era família está se transformando num amontuado de pessoas que não sabem.Analisando o dia a dia das pessoas.
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença