Ao ver-te assim nua, vejo onde,
Está a mulher por mim sonhada...
Cabeça sobre um braço apoiada,
E o púbis, a outra mão esconde!
Então, tuas coxas lindas afastei...
Teu corpo e seios arfantes, cobri!
Oferecendo e pedindo amor, eu vi:
Teus olhos!Docemente, te amei!
E depois de ter-te bem amado!
Fazendo num corpo só nos dois...
Beijei-te loucamente apaixonado!
E das falas de amor que prometi!
Dizer-te, ofegante...não direi. Pois,
Com este verso o soneto “c’est fini!”
Versão família de um poema erótico. Fala das limitações que o soneto, quatorze versos, tráz.Troque amar por penetrar e terá a versão original.Volta Redonda
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