Tenho andado meio estranho, desconsertando o que é constante;
Não sei o que é pior, ser amado e desamar ou ter a culpa em minhas (próprias) mãos;
Tenho andado diferente, perseguindo um mar de gente;
Gente que não sei quem são, só de ver me faz chorar, por que não vejo você (ali)!?
Me separei das aparências pois ritmavam as carências;
Espero que não doa mais, sustentar não fui capaz por que te ter não era paz;
(E agora sou mortal);
Desde lá de onde fui um mal p’ mim mesmo e sequei os poços de ardor, pus-me então dormente de amor.
Bruno Carvalho
Bruno Carvalho
© Todos os direitos reservados
© Todos os direitos reservados