Alem da saudade. Soneto.

Alem da saudade. Soneto.

 
 
 
Ás vezes tenho uma saudade
Que do que, eu não sei dizer.
Talvez seja de uma realidade,
Que eu nunca pude viver.
 
Desta saudade não pude me abster
Até hoje ela me maltrata de verdade.
Vejo minha mocidade entardecer
Sem sentir o sabor da felicidade,
 
Rapidamente vai passando a vida
Formando imagens em minha mente
Como num filme que não pude revelar.
 
Uma lágrima triste e ressentida
Vem rolando, caindo tristemente,
Anunciando uma saudade de matar.

Obrigado pelo carinho da visita ao saírem deixe um comentário ou uma simples critica.

Carnaval

Num canto do salão
Quando o baile termina
A gente regressa
Ao interior do passado.
Confetes ainda guardam as ilusões
E as serpentinas enfeitam,
As paredes inertes do salão encantado.

Uma parte do sonho
Perdeu-se na insônia,
E a tortura da alma
Feri o coração,
É um golpe profundo
Que repete com calma
O fim de uma ilusão.