*** MARIA GLÁUCIA *** (De José Aprígio da Silva)

 

Maria Gláucia;

Eu sou seu pai

Seu herói anônimo

Sou também o seu bandido

Olha Maria Gláucia;

Eu não conheço o seu avô

Mas conheço você

E juro pra você

Que nunca vou te deixar

Como fez o seu avô

O seu avô não teve

O seu sorriso de criança

Mas eu tenho,

O seu sorriso de criança

Que ocupa todo o meu ser

De pai e de homem

Maria Gláucia só você

Mostrou-me o sentido da vida

E a alegria de viver plenamente,

O seu amor de criança-sapeca

Que corre de um lado para o outro

Que se machuca, grita e chora.

Maria Gláucia;

Você me trouxe muita sorte

E por tudo filha,

Eu te amo

E peço a Deus,

Que te abençoe

Todos os dias de sua vida

De criança, moça e mulher

E depois como mãe

E aí eu serei

O avô, mas coruja do mundo.

Serei pai duas vezes

Sabe por que filha?

Ser avô é ser pai duas vezes

O seu avô perdeu esse direito

De ser pai duas vezes

Mas eu não quero

Perder essa direito

De ser pai duas vezes.

 

 Em 08/05/84.

 José Aprígio da Silva.

"Lorde dos Acrósticos"

Ceilândia/DF

Quarta-feira - 18/02/09 - 09h54.

José Aprígio da Silva
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