CÁLICE



Me fiz sóbrio
no teu cálice.
Do amargo
bebi todos
os sabores.
E o meu doce
ficou salgado.
Extrai dos teus olhos
dentes do coração
na cor do oriente.
No céu !
Da  boca  só
palavras.
E da sede
lábios que um dia
se fizeram molhados, 
e o meu coração
a ver o sol quadrado.
Que dilema !
Uma prisão sem algema.
Fiquei bem mais tranquilo
ao sabe-lo sem trema,
bambas pernas que corre
atrás do tempo que passa.
Bem ligeira garça,
matreira voo alça.
Plagiando....
O meu sorriso
cor de madrugada
nunca mais vai ser
da cor do dia.
Serei o depois
do arrebol....
 
Rs t...
Rio das Ostras 06 de Fevereiro de 2009 17:45 hs

Sem nada dizer.

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