Mendigando luz e vigor
a alma soluça
Dissolvida em lamentos
suspiros aguça
Atolada em bolor
abriga nebulosos sentimentos
Mergulho no espaço
de um poema sem forma
escrita sem corpo
sem borda
As palavras cirandam
até ficarem tontas
fora de mim estacionam
na folha não se posicionam
Não estão prontas ( e quem está ? )
As letras em vão se aglutinam
Não querem poetizar
Pedaços minguados e pálidos
de uma escrita qualquer
sem folego, sem brisa, sem ar
* Úrsula de Almeida Vairo Maia *
OBS: POESIA COM REGISTRO DE AUTORIA NA BIBLIOTECA NACIONAL. RESPEITE A LEI DOS DIREITOS AUTORAIS E EVITE CONSTRANGIMENTOS.
* A imagem postada foi extraída de pesquisa feita no google.
A cada poeta e poetisa do site e a cada visitante, deixo o meu carinho e agradecimento sincero pela visita e comentário em meu cantinho.
© Todos os direitos reservados