“... Mesmo que houvesse o que cantar,

 
Não saberia a quem.

 
Pois não saberia entoar o meu canto,

 
A ninguém.

 
Como se o mesmo fosse alguém.

 
Seria como ver a tristeza no sorriso de um palhaço.

 
Ou a alegria em um palhaço embaraçado.

 
E ao menos saberia o que hoje faço,

 
Se existissem recordações de um breve passado.

 
Passado esse que perdi,

 
 Por ser tal palhaço..."

Adriano Carvalho
© Todos os direitos reservados