Águas calmas...

No silêncio e na harmonia da floresta

Ouve-se o cantar, como uma lástima,

De um dôce sabiá,

Representando o pouco que resta.

 

O pouco que resta de natureza,

De companheiros seus,

Antes no seu todo,

Era um encanto, uma beleza,

Aos Olhos Santos de Deus.

 

Mas eis que desse todo

Se levantou um ser

Em inteligência o maioral

Desobedeceu ao Criador,

Provando o fruto do bem e do mal.

 

E eis que desse ser

A inteligência foi evoluindo

E nessa evolução,

Tomou a natureza em suas mãos,

Fazendo seus componentes

Se irem extinguindo.

 

Por isso que chora

O sabiá em seu cantar triste

À Deus ele implora proteção,

Benevolência e conservação

Ao pouco que existe.

Eng.Rubemar
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