Marcas cravadas no peito

Avisto uma rosa no topo daquela montanha,
me aproximo e ela chora sangue.
Sangue que escorre
manchando a minha alma.

Quando eu a toco me firo.
Os espinhos são afiados e profundos.
Deixam marcas.

Me afasto,
mas elas permanecem cravadas no meu peito.
Por fim, restam apenas as cicatrizes.

(Janaína de Souza Roberto)

Janaína de Souza Roberto
© Todos os direitos reservados