O Sono dos Justos

 

Mas justo agora o sono não vem,

Não durmo, apenas encosto nos sonhos,

Não sonho, mas me ressalto com os pesadelos,

Não descanso, apenas espero não cansar mais.

 

Mas injusta a causa da insonia,

Que causa desespero e agonia,

Mais longe e mais penetrante,

Mas haverá um dia, não me lembrarei.

 

Haverá um dia em que dormirei,

Haverá uma hora em que esquecerei,

De tudo, causas e efeitos da insônia,

Dela, que causa injusta para sofrer.

 

Dele, o tal sentimento que devia ser vibrante,

Que devia ser a PAZ e não uma gerra, entre vontades,

A de largar tudo e encontrá-la, me declarar,

Ou a de fingir suportar sem sofrer.

 

Mas um dia virá, isso é verdade,

De tudo não ser nada enfim,

Dor, amor, sonho, saudade, ela,

Eu, se tanto um pedaço de algo,

 

Se muito, um tropeço do destino,

Serei em tempo, no meu tempo,

Aquele que terá, no seu cansaço,

O começo, do sono, mas será justo????

 

 

 

 

Por aí...

Magé, RJ

Poeta_ctba (Felix)
© Todos os direitos reservados