Estranho

Estranho te ver novamente
Estranho não sentir
Ou fingir que não se sente
E tentar até sorrir

Esquecer do meu mergulho
Esquecer de todo o perigo
Abrir mão do meu orgulho
De não te-la aqui comigo

Os meus olhos marejados
Revelando a emoção
Nossos corpos separados
Negando a atração

Agora eu sigo calado
Não há mais nada a fazer
Cada um vai para seu lado
É assim que tem que ser

Remexendo minhas gavetas, vi este poema que compus há 4 ou 5 meses, num momento estranho... com sentimentos estranhos me arrebatando... engraçado ter vivido tanta coisa depois disso... estranho como as coisas mudam de direção...
Mauri
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