Ah, esse amor que acendeu em meu peito
uma chama desmedida
que entrou sem avisar, de forma atrevida
está agora a pulsar em ardente pleito
agarrado ás minhas artérias, sem encontrar a saída
Para onde fugirei da sua boca abrasiva ?
Meu paladar se apegou ao seu
na viscosidade da saliva
O seu corpo se aninhou ao meu
destilando amor em carne viva
Das catapultas do seu olhar
são lançadas pedras cortantes como lâmina
aço afiado a me perfurar
penetra o seio da ânima
Quero ser por ti contemplada
com flores rutilantes no olhar
ter a alma alvejada
pela fresca da chuva de pétalas
que goteja do seu mirar
*Úrsula A. Vairo Maia*
* OBRIGADA POR RESPEITAR OS DIREITOS AUTORAIS
Caros (as) colegas do site e visitantes, muito obrigada por sua gentil visita e comentário.
OBS: Infelizmente, devido aos problemas técnicos do site, não estou conseguindo enviar comentários das poesias dos(as) colegas, que eu tenho lido nos últimos dias. Quando clico em "enviar" surge uma mensagem de que a página não pode ser encontrada, por isso não estou comentando tantas posias lindas que tenho lido. Estou aguardando a resposta do administrador do site quanto ao problema. Um abraço a todos.em meu cantinho
Úrsula Avner
© Todos os direitos reservados
© Todos os direitos reservados