Quando à noite me agasalha,
Na quietude, ouço passos...
Deixo minha porta entreaberta,
E na penumbra fico esperançoso,
De recebe-la em meus braços.
No meio da noite eu desperto,
Sacudido por um vil pesadelo,
São tormentas de saudades,
Que inflamam os meus desejos;
Rogando por suas cumplicidades.
Ser de fato seu amante,
Ter meu corpo junto ao seu
A febre me faz fremente,
E a dor deste segredo
Crepita fina e latente.
No passado fostes minha
Como um presente que a vida me deu,
Mas, minha alma inquieta de adolescente...
Ficou dispersa e pelo mundo se perdeu.
Sou visinho do seu quarto
Neste hotel das ilusões
Olho o mar pela janela
Ti vejo feliz na praia,
Nos braços do melhor amigo meu.
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