IMPROPÉRIOS POETICOS

IMPROPÉRIOS POETICOS

Impropérios poéticos
muito tenho lido
de muitos  que se dizem culto ,
e que se cultuam do absurdo.
Talvez um dia se confirme
que por fora bela viola.
Homens ou mulheres
por vezes colocados
de forma tão degradante.
Diz ditado que :
Quem parte e reparte
sempre escolhe a melhor parte.
Assim espúrios são os outros.
Uma bravata a gravata ,
rabo de saias todos iguais.
Hoje choram o amor perdido
declarados ou não o que leio
quase sempre das entrelinhas.
De ontem palavras ao vento,
das folhas seca o bicho da seda
de um Haicai quase pornô.
Famintos imploram que cedas.
Poetas que das madrugadas
vidas devassa e por leituras
minhas passa.
Antes como ceia.
Hoje mera cuspideira.
Estrelas ligadas por linhas
imaginárias que me fazem
sol menino, e me permite
rastrear  eu , outro vagabundo.
Lua , Lua não gostaria de
chamar-te de Lua.
Tu nunca precisaste de mim
para  brilhar ... brilhar.
Tens  tu brilho próprio,
correspondido basta-me
apenas o teu olhar.
Iluminado amado sou.

Um momento de reflexão das atitudes poéticas.
Renatinhuuuuuuuuuu
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