Quando a onda na praia se quebrava
Salpicando no meu rosto a sua água,
Unia-se às lágrimas que eu chorava,
E doía no meu peito a minha mágoa!
Vinha à mente a tua triste despedida
Que me deixou o coração alucinado
Com a dor daquela perda combalida
Que me fez ficar sonhando acordado!
Quando piso nessa praia meu desejo
É poder, de corpo e alma, encontrar
Aquela que em igualdade eu só vejo
Na existência da puríssima Iemanjá
Que protege pescadores benfazejos,
Mas, que poderá também me ajudar!
Autor: José Rosendo
Nazarezinho, 15 de dezembro de 2008
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