Como adoro fazer esse…sorvete,
Ver na cara o êxtase que se sente,
Quando faço jorrar o prazer latente,
O regalo de te lamber o suficiente.
Metamorfose da nossa nascente,
Um desejo fálico, mais que quente,
Sobrepõem-se ao poder da mente,
Contorce com o prazer crescente.
Corpo arde de um desejo carente,
Vive despercebido, adolescente,
O orgasmo, real, que não mente,
Para tal é inútil uma língua gigante.
Não o quero ver de forma abstinente,
Quero-o ver, senti-lo vir intensamente,
Jamais é pecado, muito menos acidente,
Gelado que mais gosto de nome minete.
Porque faz bem à garganta!
:o)Num lugar quente...
Bruno Dias
© Todos os direitos reservados
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