De tantas coisas que vivi:
Coisas que entristeceram,
Coisas que marcaram minha vida,
Fatos que alegraram o meu ser,
Fatos que fizeram de mim alguém que teria muito a falar,
Muito a expressar...
Mas simplesmente, não foi bastante para mim
Pois destas coisas, muitas me machucaram
E justamente estas são as que jamais esqueci
Como se cada vez que olhasse para a cicatriz
Lembrasse da hora, minuto e segundo dos fatos...
Pessoas que foram tão importantes,
E hoje, apenas distantes;
Pessoas que foram tão rivais:
Hoje, não nos vemos mais;
Pessoas que eu queria só para mim,
Mas quanto mais queria, mais eu perdia.
Passei a querer-me,
Passei a lutar comigo, e ser meu próprio aliado:
Ter apenas Deus, e mais nada;
E quão feliz sou quando olho para o céu e vejo as estrelas,
Olho para o horizonte e vejo o sol,
Respiro profundamente, e sinto o ar em meus pulmões.
Por tudo isso, por ter tanto a dizer
E simplesmente não ter palavras para me expressar,
E não ter ninguém para ouvir,
Eu prego silêncio...
Para que minha língua prive minha alma:
Assim, eu tenho certeza que o silêncio me fará só meu.