
Quebra-se a cara em pedaços que caem a vista de quem está perto.
Percebem-se cacos de idéias, pensamentos brilham a luz do dia.
Que ilícitos! Um caos ao céu aberto. Desespera-se!
Quem diria que desnudo, seu cérebro revelaria:
Tamanha natureza medrosa, tanta arrogância,
Tamanha vontade de não saber e tanto receio de se ver.
Assim, frágil... refletido e despido aos olhos alheios.
Aflito ao se encontrar com as mãos e o coração expostos.
O corpo pronto para o amor e para se entregar sem orar
Sem vigiar, somente propondo-se a se doar por completo.
Rapidamente junta os pedaços e os cola novamente.
Com a sua hiper, mega, blaster, Super Bonder.
E uma delicada película surge protegendo seu coração
Colado enfim seu rosto e protegido seu órgão vital
Sobra somente o existir, prolixo, vazio e mascarado.
Sem amor e felicidade. Só o cumprir do dormir e acordar,
Até a falência dos seus sinais vitais. Morre-se então, assim?
Quem te viu se iludira, pois nos cacos das tuas órbitas,
Perpassou um brilho de paixão que foi inesquecível...
Deliciosos fachos de amor e desejo irradiaram ao sol.
Entreteu-nos como vidro colorido aos olhos de criança.
Agora colado, junto e protegido, fica mais fácil escondê-los.
E fugir... Não se preocupe! Nós, que estávamos presentes,
Dissimularemos os fatos e não se comenta mais o assunto!
Pronto!
Vez em quando alguém se revela. Depois se fecha, na sua habitual concha ambulante rsrs. Obrigada por me ler, um beijo! Meu desejo é sempre compartilhar meus escritos com vocês!São Paulo, capital
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