
Mudaram os tempos
Nos tempos do folhetim,
Os amantes juravam no jardim
Amor eterno em sublime idílio.
Nos tempos de modernidade,
Os pares “ficam” na casualidade,
Num encontro rápido a domicílio.
Havia um tempo, não muito distante,
Em que o homem era vassalo fascinante,
Dedicado cavaleiro da paixão.
No presente, neste carrasco mundo,
Em que grassa afeto moribundo,
O admirador reparte retalhos de emoção.
Mardilê Friedrich Fabre
Imagem: Internet
Mardilê Friedrich Fabre
© Todos os direitos reservados
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