Mutação

Quero um amor
Que me leve sem destino
Nos seus desatinos
Nas revoadas, redemoinhos
Para amarinhar os caminhos
Que me afogue no precipício de a-mar
Poças de intenso pranto...
E se com o calor que arrefeça a alma
Me sentir árida
E não tendo mais lágrimas
Para confortar-me
Que suicide as fantasias
Pois eu sou uma mutação do destino
Arcabouço de experiências
Dissipada em vendaval

 

nos afogamos em vários precipícios...mas o de amar! acaba nos sufocando...e o pranto muitas das vezes nos torna árida...de tantas lágrimas derramar...muitas coisas que acontecem em nossos relacionamentos as vezes são inexplicáceis, incompreensíveis...mas, vamos levando a vida, que as fantasias realmente se suicidem, somos eternas mutações...e temos que viver todos os dias...novas experiências....

Taguatinga-DF...vazio de mim mesma...tem dias que me sinto assim!

Lande Bomfim
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