A cidade do futuro


Era uma cidade larga, má e com muita fumaça.
Pessoas com muito ouro, chorando e agonizando.
Massacres e carros voando, um completo delírio de máquinas dominantes.
A minha visão não era de algo psicodélico, não! Era algo que atravessava a alma e que não tinha mais salvação.
Era uma agonia sem fim, a poesia já tinha acabado de vez.
As pessoas já não tinham mais valor, a natureza já não existia mais.
Já não havia mais amor, tudo tinha se transformado em terror.
Essa foi a visão que tive em um sonho.
Essa era a cidade do futuro.

Diego de Andrade
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