“Sentar, chorar, falar”.
A jornada é cansativa, trivial, banal, passiva, erudita, também amiga.
A procura é evasiva, não igual, sentimental, irrisória, até um pouco esclarecida.
A entrega é bonita, sem malicias, imperfeita, complacente, dolorosa, um abraço.
A distância dói o peito, fere a alma, julga os passos,extravasa,une o fraco.
A lembrança é de fato, um martírio, um espasmo, um abrigo, um não faço, um castigo bem tratado.
A espera de um ato, não atinge não um fato, não reprime, não ri alto, não sei mesmo nem o que falo.
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