FRUTOS DESTE MESMO CHÃO

Eu queria que o mundo fosse de paz...
Que o idioma fosse o amor...
Que o homem fizesse o que não e capaz,
Responder ao ódio ofertando uma flor.
Eu queria que nossa bandeira fosse a fraternidade
E que todos se dessem como irmãos...
Que para todos fosse a mesma verdade...
Que não fizessem da fé, uma profissão!
 
Eu não quero que haja fome e ódio,
Nem cobiça, nem ambição,
E que nosso coração não seja vazio
De amor, de afeto e de perdão.
 
Eu sei que nunca foi assim,
Nós nos dividimos por incompreensão.
Sempre houve o bom e o ruim...
Ignoramos a palavra irmão...
Somos água da mesma nascente...
Frutos deste mesmo chão...
Deram-nos a vida como um presente,
Só não vivemos em comunhão!
 
Se não sei de onde vim, pra onde vou não sei...
Só posso falar do que meus olhos vêem...
Do que em meus longos dias vivenciei...
Creio na minha verdade, verdade que outros não crêem!
 

O homem sempre foi o qué hoje é. Um predador dos mais terriveis, pois é capaz de arquitetar os mais nocivos atos de maldade como; matar , trair, roubar, escravizar, torturar e sorrir vendo a desgraça do seu semelhante. A conduta do homem sempre pende para o lado do erro, porque neste terreno é onde ele se sente a vontade, Em razão disto quando alguém pratica algo de bom, considera-se um milágre por ser coisa incomum.

No espelho tentando me decifrar