Retumba nas paredes calejadas do meu interior
A voz cavernosa dos meus pensamentos
Aquilo que não produziria eco em outro lugar algum
Se aloja na trilha por onde correm meus sentimentos
O enfado da minha tez em dissabor
Alarma em mim a saudade de ti, meu cândido amor
No meu fecundo canteiro de reflexões
Florescem sensações arejadas
Por lembranças imanentes
Haverá cura para meus aleijões ?
Há em mim suspiros atados
A sonhos entorpecentes
Na varanda das minhas emoções
Alguns desejos bailam vestidos de areia
Outros, pespontados de luz
Resistem á ventania das lamentações
Ou se transformam em sereia
E mergulham no oceano plácido
Das minhas encobertas paixões
* Úrsula de Almeida Vairo Maia*
Mantenha a autoria do poema
Agradeço o privilégio da sua visita em meu cantinho. Sua presença me alegra e me motiva a escrever cada vez mais. Um abraço amigo a todos que por aqui passam.
Úrsula Avner
© Todos os direitos reservados
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