Corpo celeste vagando errante
Perdido solto no cosmo da solidão
Sem teu rumo é astro cadente
Em rota de colisão

 
Destino incerto, solitário vaga
Para o fundo sem fundo do infinito
Sem tua atração é apenas uma estrela
Pra algum perdido

 
Atraia-o, com teus raios, atraia-o
Meu sol ! prenda-o com tua gravidade
Traga-o para contemplá-lo e cada pedido
Será, então, verdade.

 
Seria eu astro celeste, este celeste corpo
Que vaga incerto sem tua atração ?
Seria eu como um cometa, que passa,
E distancia de teu coração ?

Elias Beraldo da Silva
© Todos os direitos reservados