Sentada em cima do muro
da velha casa de madeira,
faço bolhas de sabão
Elas são coloridas
Não canso de admirá-las
O vento as levam para o alto,
Se desmancham no ar
Faço mais e mais,
Corro atrás
As assopro para que elas não caiam
Algumas, pego em minhas mãos
Fazem cócegas
Danço com meu vestido amarelo
De bolinhas pretas
No meio das bolinhas de sabão
O tempo não para,
As bolinhas se vão
E o que me resta são
As lebranças da minha Saudosa Infância.
Leise Plath
© Todos os direitos reservados
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