Renúncia: a rainha das flores

Renúncia: a rainha das flores

As renúncias são vasos de flores murchas,

Sem cor, sem odor, as renúncias são

Agulhas que ferem e de te despem

Do orgulho! Planos e imagens fantasiosas,

Teus sonhos se convertem em entulhos.

Nas sombras estarão suas conjecturas.

No escuro do teu subconsciente

Lágrimas passadas e presentes,

Hão de se alinhar...

As renúncias são vasos de sementes novas.

Na luz e na água, irão brotar flores coloridas

Na tua alma, tua palma e tuas asas se abrirão,

Para você voar...

Então eu renuncio meu dilema decrépito,

Clausuras mofadas o pensamento empoeirado.

Renuncio meus fardos pesados,

Relacionamentos tristes

Que já passaram da validade.

Minhas orações já estão respondidas.

Elas estavam fora da realidade!

Rainha Renúncia venha me florir agora!

Que Deus, o Pai amoroso, REI eterno,

Do Vale das Sombras, irá me resgatar,

E um caminho novo, irá me mostrar!

Dedico esse poema aos leitores que conhecem esse reinado!
Obrigada pela sua visita. Fique com Deus! Beijos!

São Paulo, capital