Espelho...

Espelho...
 
Este seu espelho,
Espelha-me e deixa-me louco,
Faz de mim, um conselho,
Definhar-me pouco a pouco.
 
Me reflete a luz do Sol,
Como se eu fosse a lua,
Me mergulha em seu anzol,
Da isca à tua procura.
 
Deixe-o seu mesmo refletir,
Deixa a vida te levar e não estar nem aí,
É ter sentido e viver à solta,
A vida completamente louca...
 
É ver “eu” em outro ser,
Fechar os olhos e enxergar, você vai ver,
É gostar de vinho mesmo sem beber,
É gostar de pequi, mesmo sem comer...
 
É gostar deste seu jeito danado,
Que gosto mais gostoso, ar de apaixonado,
Coisa sem igual é ter você por perto,
Você é última Coca-Cola do meu deserto...
 
Ter sua espelhagem,
Em tons de biografia,
De eterna fantasia,
Força e fogo, amor em jogo...
 
Ver a beleza, “Creusa”,
Lá do Ocidente,
Reflete aqui na gente,
Como uma mulata deusa...
 
Cor de fitas em alísio,
É este o meu maior vício,
Filha: Patrícia,
Filho: Maurício...
 
É ser, como que é,
Pão de queijo, cacau, bolo de fubá e café,
É o “rei” da bola, Zé Pelé...
 
Espelhadamente em paz,
Rio, Vitória, Minas Gerais,
Quem te conhece, sabe, nunca esquece...
...jamais.
Vivo aqui neste “mundin”...
De amor, beijos e “carin”...
Nesse poema “bonitin”,
Espelho brilha meus “versin”...
 
Slogan é sua aurora,
Logotipo, eu te logo assemelho,
Símbolo é ter esperança que mora,
Dentro do meu espelho...

 

É um poema aportuguesado, tradicional, e "expert"

Em minha casa...

Vinícius Costa Aguiar
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