
Aproximou-se de mim com serenidade
Como um sopro de brisa primaveril
Tocou minha face sem fazer alarde
Acendeu em meu peito o pavio
Tateou as mãos orvalhadas
Pelo meu corpo já cambaleante
Sussurrou palavras de amor adornadas
Com respiração ofegante
Chamou-me " amada de minh´alma "
Envolveu-me em seus braços
Com surpreendente calma
Lançou-me o olhar do desejo
Refletido em espelhos
Do brilho aveludado
Dos crisântemos vermelhos
* Úrsula A. Vairo Maia *
* Mantenha a autoria do poema. Direitos autorais registrados em conformidade com a lei que os regulamenta.
Amigos queridos do site, colegas e visitantes,
Escrevi este poema, quando recebi do meu marido num domingo do mês de Agosto, um vaso de crisântemos vermelhos com três bombons dentro. Há um provérbio que diz que casamento algum é um mar de rosas. De fato não é ; nem de rosas, nem de outras flores quaisquer. É um mar de desafios, percalços, aprendizado, trocas, onde vez por outra, podemos contemplar, aqui e ali, flores de muitas espécies e cores... É só saber olhar.Em meu cantinho
Úrsula Avner
© Todos os direitos reservados
© Todos os direitos reservados