Insano poeta e desmiolado,
Que as letras manejou contra a liberdade.
Exumou com fervor demônios passados,
Glorificando a porrada, omitindo a verdade.
Harmonia não vi no sombrio CENIMAR,
Sua verdade histórica me causa ojeriza.
Que integridade evocas, devias pensar,
Construída por bestas de farda e divisa?
Por que não se inflige, poeta do mal,
Choquinhos elétricos em seus genitais?
Ou sinta no rabo a arara do pau,
Aposto que irás achar bom demais.
A foice e o martelo ruíram na História,
E outros surgiram para ceifar vidas.
Tenha a bondade de respeitar a memória
Daqueles que foram sangrando em feridas.
Espontânea, imbecil, não se escreve com X,
Poeta iletrado metido a gostoso.
Não é por ofender, mas você quem quis
Ver patriotismo no período lodoso.
Compartilhada por toda nação:
Entendo forçada por infâmia e medo.
Das sagradas instituições lançaram mão
Cruéis assassinos agindo em segredo.