No buraco da sociedade
Estas falhas e rachaduras
Velhas mortas e cheiros (des) agradáveis
Escalando para fora da ameaça
A fumar sem parar
Com os dedos doendo e a mente vazia
A lobotomia inconsciente aconteceu
E pouco sobrou desta virilidade existencial
Calado!
Algoz sem palavras
Vitima desequilibrada
A todo instante mentindo para os seus amigos
Defecando pelos cantos e chorando disperso
Uma grande cabeça
Brilhando loucuras
Sem escravos da cruz
Ou guilhotinas moralistas
Estas desavenças estão a milhões de quilômetros por hora
Em direção ao parque da desordem e do retrocesso
Nadam nesta fossa fedorenta
Querendo obter mais e mais
Num consumo inconsistente
Tão pouco satisfatória as suas futilezas e delicadezas imbecis
Trocando amor
Por outra cor, mais opaca, menos (in) feliz
E a sensação da tragédia perdida
Sonhos, que nunca irão parar de explodir na sua cara.
CA-K:
17/08/2008
Oh, No... Oh, No nonononononononon!(...)
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