Na mais alta insensatez
Uma rosa foi aprisionada
De tão mórbida morada
Foi covardemente atirada
Despencou
Por causa da ausência de lucidez
Da mais completa estupidez
A rosa foi sufocada e caiu
Despetalou
Tão serena e tão bela
A pequena rosa
Murchou
Sua vida ainda incipiente
Se abreviou
Seu olhar incandescente
Não mais brilhou
Se apagou
Seu sorriso pueril
Silenciou
Isabela, rosa tão bela
Estrela eterna
A perversidade te anulou
O amor desbotou
E gangrenou
Mas linda como tu eras
Ainda agora estás
Aconchegada aos braços ternos
Do Criador
Úrsula de A. Vairo Maia
* ESTE POEMA É UMA SINGELA HOMENAGEM Á MENINA ISABELA NARDONI
A imagem que metaforiza a menina Isabela é a de uma rosa branca que simboliza pureza , inocência.
Nas escrituras há uma passagem onde o Mestre dos Mestres diz :
" Deixai vir a mim as criancinhas, porque delas é o Reino de meu Pai "
Certamente a doce Isabela descansa serenamente nos braços do Pai das luzes.
* Obrigada por respeitar os direitos autorais
Úrsula Avner
© Todos os direitos reservados
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