Por que choras poeta


Sozinho num quarto escuro
As lagrimas pingam no papel rabiscado
Com frases solitárias, doloridas e melancólicas.
No mover da caneta, a invenção das rimas.
No caminho dos versos, rastros de desespero.
Da alma que chora sem afagos
No acalanto da madruga fria
Na tempestade constrói uma poesia
Por que choras poeta
Tanta dor na alma te faz lagrimar
Teu pranto me faz te elogiar
Tu és forte homem na estrada da vida
Que sabe exatamente a hora de chorar
A tua angustia é uma fábrica
De infindáveis pomposas poesias
Na perfeição dos teus curtos versos
Apego-me a teus pensamentos
Teu esforço nunca será em vão
Teu choro ajuda-me a chorar
Obrigado poeta!
 Você é perfeitamente um campeão

valorizaçao da poesia e a todos poetas que fazem de seus sentimentos verdaderas pérolas....

tefé, amazonas, julho, 2008

fabio de amorim moura
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