A sorte que eu nunca tive
Com mulheres, em geral,
É que sempre me contive
Com uma timidez brutal!
Eu venero o “sexo frágil”
Como ninguém imagina,
Se for pecado o contágio,
Eu quero, sim, a tal sina!
Tudo o que eu disse vale
Como uma altiva chama,
E minha voz não se cale,
Posto que vivi o drama,
Mas hoje, feliz, que fale:
Tenho uma que me ama!
Autor: José Rosendo
Nazarezinho, 07 de julho de 2008
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não use-o comercialmente
- Não crie obras derivadas dele