Prelúdio Interrompido

Desde a decadência de nascer
Não houve um lugar para sonhar
Tão pouco sobrou ar para pensar em outros lados

Agora vendo o desastre absoluto
Este angustiante momento de atenção nas bases corrompidas
E um vazio imenso que nunca será preenchido

Acorde este monstro
Dentro da caixa torácica
Órgãos morrendo aos poucos
Sem solução
Nem virtudes para um horizonte distante

Sem chorar nem gritar
Apenas calando
E resistindo a plasma corrente
Uma respiração de amante, outra de deturpado

Em lugar algum
Ele morou em outras evidencias desconhecidas
Apenas acariciou as belezas frustradas que lhe foram prometidas
Então, engolindo todo desgosto a todo tempo
Sugeriu a vida que o abandonasse para sempre
Teimosa, essa malévola desordeira queimou em prantos o seu rosto
E até o seu ultimo suspiro não soube parar de cair

Levante-se nessa escuridão
E imaginando o que não há a sua frente
Pergunte pelas respostas
Irá perceber que esta luta e conversação toda não lhe tara segundas chances

CA-K:
08/06/2008

Uma pista disto tudo é essa cara tão desconsolada e desgraçada...

(...)

CarbonKid87
© Todos os direitos reservados