Hoje a dor invadiu.
O silêncio se abriu.
Só a solidão me acompanha.
Suas palavras foram adeus...
E o solo firme, virou abismo.
No meu olhar, só a dor
Nas fotos, só lamento
No meu rosto, só lágrimas.
Apostei em vão, num amor de ilusão.
E meus passos arrastados
Espelham a aflição.
Vivo à sombra da felicidade que tive.
E a esperança de um amor que não existe.
Tentarei seguir em frente.
Só não sei como conseguirei.
Novamente o tempo entra em cena.
Lento e doloroso.
E o meu caminho...
Cheio de oscilações.
Deixa o meu rastro...
...o rastro da dor.

...

São Paulo, 8 de Junho de 2008.

Carlos Eduardo Fajardo
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