Despedida Pelo Ralo

Pare o barco na porta da consciência retorcida
Entre pelas portas da indigestão contaminada e iludida
(Isto não parece divertido quando parece que você morre sorrindo?)
Permaneça respirando num mundo (in) feliz e positivo
E acompanhe a sua decadência
Lentamente pelo ralo de uma sala de experimentação
 
Com a droga perfeita
(E mais mortal que o tal costume de pensar negativo)
Este normativo se despede com irreverência
Digerindo este pedaço de bolo pecaminoso
Do medo de querer mais do que cresce
E o perigo insano de gritar quando se dá por nascido
 
Chutando travessas cheias de sopas dogmáticas
Queimando igrejas
Blasfemando durante a santa cachaçada
E vomitando tudo, após uma pílula torturadora qualquer que este corretor de vidas lhe deu para ‘acalmar-se’...
 
Nobre, porém podre!
Pobre, mas bem mais divertido que vários suicidas juntos a bolar tentativas futuramente frustrantes e desperdiçadas.
 
CA-K:
05/06/2008
 
 

X_ Eu estava dançando!

Y_ Mas ele era tão insano...

(...)