Asas da liberdade

Benévolo amor nos sonhos sem dor.
Inerente sentido nos dias que vivo.
Sofro feliz pela pura verdade.
Você, o motivo e as eternas saudades.

Conduzir-te-ei aos meus braços...
Com amor aliforme.
Abraçar-te-ei, minha beldade.
Você, leal nas asas da liberdade.

Liberdade altaneira.
Vejo-a longe, distante, reluzente.
Esfacelo-me no meu cândido desejo,
Com a maviosa brisa incandescente.

Encontro o rio das lágrimas,
Diluindo-me em sua abundância.
No delongo da nociva dor, desvairando-me,
Inundando-me, por sofrer de amor.

 

Estocolmo, Suécia

Carl Dahre
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