Minha álma (2) Soneto

Minha álma (2) Soneto

 
Deposta, minha alma nua...
Repousa embevecida, absorta...
Enturvada sem a luz da candeia,
Padecia em plena solidão, vazia...
 
Outrora, impávida, tinha como sua...
Á altivez que a alma nobre comporta.
Sob a luz da lua que a noite clareia,
Bailava livre como vaga-lume que reluzia.
 
Descerrar a verdade dolorida; nua e crua...
É descativar a álma do fogo da amargura,
É tomá-la para si e refesta-la com louvor...
 
Sob o lúmen em que á alma se perpetua,
Fortes laços unem o abstrato á criatura,
Regozijando-se aos olhares atentos do criador.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
                          
 
 
 
 
 
 

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Jose Aparecido Botacini
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