Eu me recuso a falar em tragédias, em morte
Nem é preciso
Basta abrir os jornais
Prefiro me lembrar daquele sorriso
Que não esquecerei jamais.
Na flor da infância disseste adeus
E agora com Deus
Eu lhe peço Olhai por nós
Divino anjinho
Partiste cedo demais.
O que dizer dos sonhos seus
Que pesadelo! Nem sequer os viveu.
Agora só nos resta clamar
Para que descanses em paz.
E que a justiça mesmo sendo feita
Não a trará de volta.
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não use-o comercialmente
- Não crie obras derivadas dele