O feroz erro do passado,
Ainda irrompe a minha mente,
Aglutina-me irrefutavelmente,
Meu peito excomungado.
 
Deixa-me em prantos,
Sem cantos, nos cantos,
Sem homônimos distinguir,
Soluçando e bramindo em desencantos,
Só o senhor é quem pode corrigir.
 
O pecado de ainda te aguardar.
Por anos e demais desenganos,
Sem nunca poder te deter,
E em meus braços calores receber,
Deste amor tão eterno e insano.

Rodrigo Cézar Limeira
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