Aves de rapina, monstros, criaturas.
Seres disformes e olhares malignos
nutrem-se do fim de todos os destinos,
enterrando-os em imundas sepulturas
Todos os sonhos, sinas e vontades
se extinguiram, todos, naquele instante.
E o desespero ergueu-se triunfante
nas ruínas das eternas crueldades
Tudo morre, tudo erra, tudo falha,
quando o fim nos enlaça em sua mortalha
nos afogando na desconfiança
Momento ímpar, o fim do universo,
o fim até, deste desprezível verso.
O fim trágico de toda a Esperança
Bruno Henrique Pereira
© Todos os direitos reservados
© Todos os direitos reservados