A Cor do Sentido

As almas têm a cor do seu sentido:
o que se dá à vida, o que se pede.
A vida tem a flor do meu sorriso...
mais linda, quanto mais à flor da pele.

Sou negro, sou índio, e branco também.
Sou força e vida na Luz que me vem.
Sou ave e canto, suave e febril.
Sou riso e pranto no chão do Brasil.

E aonde quer que eu vá, eu vou inteiro:
o corpo em pele, alma e emoção.
sou negro, índio, branco... brasileiro.
Sou prisioneiro só do coração.

(Célia de Lima)

(Por solicitação do estudante Hermes dos Santos, de Sumaré, SP, para o seu trabalho escolar sobre preconceito racial. 28/10/07)

Imagem encontrada posteriormente, na net, associada ao poema. Imagino que o uso seja livre. Se não, removo :-P